sábado, 28 de abril de 2007

Curioso tempo

Neste curioso tempo em que vivemos é de bom tom exprimir pensamentos e sentimentos politicamente correctos. E assim, tudo o que mesmo de longe tenha cheiro de discriminação, racismo ou outra forma de antipatia, é apontado a dedo, condenado pela hipocrisia vigente, e ao pecador resta apenas descobrir buraco em que se refugie.
Não se podem fazer comentários negativos sobre a arrogância do islamismo. É mal visto não demonstrar um intenso carinho pela raça negra. Todos os pobres são implicitamente bons, e todos os criminosos uns infelizes que as condições sociais levaram a descarrilar.
Dentro de semelhante contexto como é que eu, que nunca tive nem tenho preconceitos sobre a cor da pele, vou poder explicar que está fora das minhas intenções desculpar mais um negro que um branco, um chinês ou um esquimó?
Porque não hei-de protestar quando o Islam exige que se levantem mesquitas nos países ditos cristãos, mas “retribui” proibindo que nos seus se levantem igrejas? Terei de aceitar sem revolta que a shariah me seja imposta, e o corte das mãos e as lapidações substituam o Direito?

(J. Rentes de Carvalho)

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